A importância da verticalidade da Quinta dos Murças

A importância da verticalidade da Quinta dos Murças

Desde o início da sua história, que a Quinta dos Murças esteve sempre associada ao desenvolvimento e experimentação no Douro, a região demarcada mais antiga do mundo.

Foi aqui, entre os 262 e os 292 metros de altitude, orientada para sudoeste, com 36º a 47º de inclinação, que foi plantada a primeira vinha vertical da região, em 1947.
Esta vinha, acima do Campo Redondo, é um marco e teve um papel fundamental na região e na própria quinta. Como oposição declarada às então habituais vinhas plantadas em patamares, veio agitar mentalidades, quebrar tradições e abrir caminho para que a verticalidade ganhasse um papel importante e determinante nos vinhos do Douro.  
Hoje, cerca de 82% das vinhas da Quinta dos Murças estão plantadas na vertical em grandes declives. Desta forma, a densidade de plantação é superior, havendo uma maior concorrência entre as plantas que se traduz numa produção mais equilibrada e num sistema radicular (raízes) mais profundo. Ao mesmo tempo, possibilita um melhor arejamento das plantas, reduzindo a pressão de doenças como o míldio e o oídio e ainda permitindo o recurso a práticas agrícolas sustentáveis.
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Um maior número de plantas por hectare favorece a fixação do solo e, uma vez que não aplicamos herbicidas, existe durante todo o ano um coberto vegetal, que nos permite controlar e reduzir ainda mais o risco de erosão e de derrocadas.

Acreditamos que as vinhas plantadas na vertical contribuem para que os vinhos produzidos neste lugar exprimam melhor o seu terroir de origem.