Alentejo / Herdade do Esporão

Defesa do Esporão Branco 2017

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Tinto Branco

Conceito do Vinho

Com um estilo contemporâneo e perfil elegante e intenso, estes vinhos mostram o carácter de talhões seleccionados e bem definidos na Herdade.

Agricultura

Outono e o Inverno foram mais frios e chuvosos do que no ano anterior, registando-se os maiores níveis de precipitação e as temperaturas mais baixas entre Novembro e Fevereiro. Ainda assim, a temperatura e precipitação estiveram dentro dos valores médios dos últimos 18 anos. A Primavera teve temperaturas mais altas que em 2016, levando à antecipação dos estados fenólicos. De Fevereiro a Agosto/Setembro, durante o ciclo vegetativo, as temperaturas médias foram mais elevadas do que a média, com o seu pico a 13 de Julho com uma temperatura máxima de 46,3ºC, percebendo-se desde logo que a maturação ocorreria mais cedo.

GEOLOGIA DO SOLO
Natureza granítica/xistosa, estrutura franco-argilosa

IDADE DAS VINHAS
19 anos

Castas

Antão Vaz, Arinto, Roupeiro

Vinificação / Estágio

Desengace, choque térmico, prensagem, decantação do mosto, inoculação com leveduras seleccionadas, fermentação com temperaturas controladas em cubas de inox, centrifugação, estabilização, filtração.

Mais Informações

No século XIII, D. João de Aboim, descendente de Egas Moniz e figura central no tempo do rei D. Afonso III, formou, a partir de vários territórios doados pelos concelhos de Monsaraz e de Portel, a Defesa do Esporão – uma das mais antigas propriedades no Sul de Portugal.

As Defesas eram grandes propriedades coutadas, defendidas das pastagens de gado vindo de outras paragens, e estão directamente ligadas à formação de Portugal, no período da reconquista cristã do Sul. Exemplos de sistemas agrosilvopastoris, as Defesas caracterizavam-se por uma diversidade de utilização. Derivando do bosque mediterrânico, as Defesas conquistaram, nesses tempos fundadores, terrenos aos bosques para pastagens.

A Defesa do Esporão foi um dos grandes exemplos deste tipo de propriedades ligadas à formação de Portugal. A sua delimitação por carta de finais do século XIII, guardada na Torre do Tombo, permanece até hoje inalterada com séculos de práticas agrosilvopastoris, baseadas na conservação da biodiversidade e numa multifuncionalidade que o Esporão continua hoje a eleger como boa prática na protecção do nosso ecossistema.

Enólogos

David Baverstock e Sandra Alves

Cor

Aspecto límpido, cristalino.

Aroma

Nuances de fruta amarela como o alperce e a ameixa, combinam-se com as notas mais cítricas, que ampliam a frescura e intensidade.

Paladar

Na boca é rico e frutado, intenso, equilibrado e persistente.

Formatos

750 ml

Engarrafamento

Julho de 2018

Álcool/Volume

14 %

Acidez Total

5.2 g/l

pH

3.18

Açúcar Redutor / Baumé

0.5 g/l