O café da manhã marca o início do dia de trabalho e a transição de casa para atelier. Uma mudança de espaço mental que ajuda o artista a separar as coisas. “Gosto de ir tomar o café à rua para mudar o chip e pensar que vou para o atelier. Quando chego a casa abro as janelas, escolho uma das duas salas, dependo do material que vou usar e começo a criar”.
As paredes forradas a livros denunciam a paixão por folhear as páginas de histórias, que são também fonte de pesquisa. As janelas altas e sempre abertas arejam o ar e deixam o bairro entrar pela casa adentro. Na mesa estão alguns dos esboços e artes finais das obras realizadas para os vinhos Esporão Reserva. “Nunca tinha feito nenhuma arte para um produto e quando recebi o convite pensei: deixa cá ver como me saio nisto. Aceitei o projcto como um desafio e todo o processo foi muito natural».