Quinta dos Murças distinguida com Prémio Vintage IVDP Ambiente e Sustentabilidade 2020

Quinta dos Murças distinguida com Prémio Vintage IVDP Ambiente e Sustentabilidade 2020

A Quinta dos Murças, propriedade do Esporão no Douro, foi distinguida pelo IVDP – Instituto dos Vinhos do Douro e Porto – com o Prémio Vintage IVDP Ambiente e Sustentabilidade 2020. Depois de certificar a totalidade da sua área em produção biológica, a Quinta dos Murças vê reconhecido o trabalho na implementação de uma agricultura de melhor qualidade.

“Iniciámos o projeto ‘PGBE-QM Plano de Gestão de Biodiversidade e Ecossistemas da Quinta dos Murças’ em 2017, juntamente com a ADVID, o centro de Ecologia Funcional CEF da Universidade de Coimbra, a Sociedade Portuguesa de Botânica, o CIBIO-InBio, a FCUL e mais recentemente com a NBI. Centrámo-nos na avaliação de vários grupos indicadores de biodiversidade e do estado ecológico das vinhas e sua área envolvente, de forma a compreendermos o impacto das boas práticas de gestão agroecológica na biodiversidade da fauna e flora, e na dinâmica das interações entre potenciais pragas e fauna auxiliar. Este reconhecimento, por parte do IVDP, dá-nos motivação adicional para continuarmos o trabalho que iniciámos em 2011, contribuindo para um Douro mais ecológico e sustentável”, salienta o enólogo José Luís Moreira da Silva.

De acordo com João Roquette, CEO do Esporão, “agradecemos ao IVDP esta distinção a Murças e ao caminho importante que este projecto tem feito na procura de novos patamares de qualidade, nesta região tão única.

Os Prémios Vintage IVDP foram criados com o intuito de incentivar e distinguir pessoas, instituições e projetos que estejam relacionados, direta ou indiretamente, com a Região Demarcada do Douro. Com diversas categorias, pretendem ser um “estimulo à inovação tecnológica, ao desenvolvimento técnico-científico, ao progresso no conhecimento das dinâmicas da sociedade, ao empreendedorismo, à sustentabilidade ambiental, económica e social, o estudo e preservação do património enquanto ativo cultural incontornável, enquanto áreas prioritárias para o progresso da Região Demarcada do Douro, do seu território, das suas gentes, da vinha, do vinho, e dos mercados”.