Com esta modernização do espaço e dos processos, o Esporão aumenta a capacidade de produção e potencializa a qualidade dos vinhos tintos produzidos, principalmente a do icónico Monte Velho.

Desde cedo que o Esporão investiu na modernização e separação dos processos de produção. A coexistência de três adegas – a adega de vinhos tintos, onde se produz principalmente Monte Velho, a adega de vinhos brancos e a Adega dos Lagares, construída para vinhos topo de gama – é um garante de eficiência produtiva para todos os vinhos que saem da Herdade.

O projecto da nova Adega Monte Velho resulta da experiência e do conhecimento acumulados ao longo de três décadas: a tecnologia mais avançada e adaptada exclusivamente à produção de Monte Velho tinto, uma maior flexibilidade e controlo para a total rastreabilidade e separação dos vinhos certificados em produção biológica, foco nas questões da gestão de temperatura e energia. A automatização e digitalização dos processos e circuitos permite também uma extraordinária eficiência de recursos.

A criação desta adega permitiu “reduzir o período de vindima em 2 semanas, fazendo fermentações mais prolongadas e investindo na flexibilidade e eficiência produtivas, aumentando em 50% a capacidade produtiva desta adega, dando resposta ao crescimento presente e futuro”, refere João Roquette, CEO do Esporão.

Além da eficiência, a certificação também faz parte da renovação de Monte Velho, vinho com duas certificações que atestam a sua origem. A certificação de vinho regional alentejano, atribuída pela CVRA (Comissão Vitivinícola Regional Alentejana), garante que as uvas vêm do Alentejo. “Grande parte das uvas vêm aqui da Herdade do Esporão, da Herdade dos Perdigões e de fornecedores que são grandes parceiros nossos, também responsáveis pelo sucesso que tivemos” – acrescenta João Roquette. Quanto à certificação de produção integrada, atesta que as uvas não só têm de vir de uma determinada região, mas que também são produzidas de uma determinada maneira, respeitando questões ambientais como a gestão de solo, ou os produtos utilizados.

Estes factores foram importantes para o crescimento sustentado de Monte Velho, em volume, qualidade e maturidade. Maturidade enquanto marca, enquanto produto e, agora, enquanto adega em nome próprio. De 1991 (primeira colheita de Monte Velho) até hoje tem sido uma caminhada fascinante. A Adega Monte Velho faz parte do roteiro de visitas do enoturismo da Herdade do Esporão e é mais um capítulo na história de constante renovação desta casa.