10 factos que tornam a Quinta dos Murças única

10 factos que tornam a Quinta dos Murças única

1. Localização
Situa-se no no Douro, na fronteira entre o Baixo e o Cima Corgo. O Baixo Corgo é a zona mais fresca da região e onde mais chove. A proximidade da Quinta a esta sub-região faz com que os vinhos ali obtidos tenham, naturalmente, uma boa acidez, sejam mais frescos e elegantes.

Mas, o facto de estarmos na margem direita do rio, onde praticamente todas as vinhas estão expostas a Sul, faz com que as uvas também apresentem grande concentração, em equilíbrio com a frescura natural da Quinta.

2. Território
São 155 hectares de montes e vales, dos quais 48 (1/3 da Quinta) são de vinha, com 3,2km de frente de rio.
3. Oito Tipos de Terroirs
Em apenas 48 hectares de vinha foram identificados oito tipos de terroirs distintos.
4. Vinha em Produção Biológica
Toda a Quinta está em Modo de Produção Biológica, desde 2017, de forma a produzir a favor da terra, dos produtos e das pessoas.
5. Biodiversidade
Grande parte da Quinta ainda se mantém no seu estado mais selvagem. As manchas de bosquetes e matos contribuem para a resiliência do agro-ecossistema e permitem que as áreas de produção intercomuniquem com as áreas de conservação, de forma a exponenciar o equilíbrio ecológico da Quinta como um todo.
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6. Diferentes Altitudes
Possui uma orografia muito acentuada com vinhas plantadas a diferentes cotas (dos 110 aos 300 metros), com diferentes exposições, que se traduzem em diferentes micro-climas.

Vinhas a maior altitude recebem mais frescura, enquanto que vinhas mais próximas do rio, com uma altitude inferior, estão sujeitas a temperaturas superiores, originando vinhos potencialmente mais quentes, concentrados e de maior maturação. É esta diferença que proporciona perfis de vinhos tão distintos, do Quinta dos Murças Minas ao Assobio.

7. Primeira Vinha ao Alto do Douro e a Verticalidade da Quinta
Tem a primeira vinha ao alto plantada no Douro, em 1947. A Quinta sempre esteve muito ligada ao desenvolvimento e experimentação nesta que é a região demarcada mais antiga do mundo, sendo esta vinha um marco disso mesmo.

Cerca de 82% das vinhas estão plantadas na vertical em grandes declives, que permitem uma maior densidade de plantação, uma produção mais equilibrada e um sistema radicular mais profundo, que se reflectem numa melhor expressão do seu terroir. Este tipo de plantação permite ainda um melhor arejamento da planta, ajudando a prevenir algumas doenças como o míldio, e protege os nossos solos de uma erosão mais rápida.

8. Diferentes Exposições Solares
Tem vinhas orientadas a Norte, Sul/Sudeste e Oeste. Vinhas orientadas a Norte como a do Assobio, estão mais protegidas do sol, resultando em uvas mais aromáticas e com maior acidez.

Vinhas com exposição Sul/Sudeste, como as do Campo Redondo (de onde provém o Quinta dos Murças Minas) e vinhas próximas do rio (de onde provém o Quinta dos Murças Margem), resultam em uvas de grande concentração.

Vinhas plantadas em encostas com exposição Oeste, onde têm mais horas de sol durante a tarde, quando este é mais quente, dão origem a uvas com maior concentração e maturação.

9. Cinco Minas de Água
Existem cinco minas e várias linhas de água espalhadas pelas vinhas que ajudam a refrescar o ambiente, devolvendo água e equilíbrio às uvas mais expostas ao sol.
10. Arquitectura & História
Na Quinta encontram-se alguns marcos relevantes: a Casa Principal, construída sobre o Rio Douro, no início do séc. XIX, e restaurada no último ano, as Ruínas de Vale Figueira de 1826 e a Estação de Comboios de Covelinhas, mesmo ali à porta, onde passa o histórico comboio do Douro. Ainda hoje usamos processos de vinificação tradicionais do Douro, tais como a vinificação em lagares de granito, a pisa a pé e a fermentação com base em leveduras indígenas.
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Estação de Covelinhas
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Lagares, antes e depois
A combinação desta diversidade de factores, associada aos processos de vinificação usados, privilegiam o carácter original dos frutos, resultando em vinhos de terroir concentrados, elegantes e de grande frescura.